domingo, 30 de maio de 2010
Batismos
Hoje é motivo de grande alegria para todos nós da Ala de Piripiri-PI , Pois foram aceitos para o batismo mais dois novos membros. O Presidente da Ala Irmão Silva e o Presidente do Córum irmão Valdomiro não conseguem esconder sua alegria, olha só o sorriso largo dos guerreiros!! Estavam presentes também no evento o Presidente Dias e sua esposa Sister Dias, ambos pessoas encantadoras! Eles são responsáveis pela missão em nossa região.
domingo, 16 de maio de 2010
A Lei da Castidade
Esta pagina inclui algumas partes que estão além da maturidade
das crianças. É melhor esperar até que elas tenham idade suficiente
para entender as relações sexuais e a procriação, antes de ensinarlhes
essas partes do capítulo. Os líderes da Igreja disseram-nos
que os pais têm a responsabilidade de ensinar os filhos a respeito
da procriação (o processo de conceber e dar à luz). Os pais também
precisam ensinar-lhes a lei da castidade, que é explicada
neste capítulo.
Os pais podem começar a ensinar os filhos a terem atitudes corretas
para com o corpo quando ainda são bem pequenos. Uma conversa
com eles de modo franco, mas reverente, usando os nomes corretos
das partes e funções do corpo, fará com que cresçam sem se sentirem
desnecessariamente constrangidos a respeito do assunto.
As crianças são naturalmente curiosas. Elas querem saber como o
corpo funciona e de onde vêm os bebês. Se os pais responderem
a essas perguntas imediatamente, de maneira clara para que compreendam,
elas continuarão a procurá-los para conversar quando
tiverem dúvidas. Contudo, se os pais responderem fazendo-as
sentirem-se constrangidas, rejeitadas ou insatisfeitas, elas provavelmente
procurarão outra pessoa a quem farão as mesmas
perguntas, e talvez obtenham ideias incorretas e desenvolvam
atitudes impróprias.
Não é sábio nem necessário dizer tudo de uma vez para as crianças.
Os pais devem apenas dar-lhes as informações que elas pediram
e que sejam capazes de entender. Ao responder a essas perguntas,
devem ensinar-lhes a importância de respeitarem o próprio corpo e
o corpo de outras pessoas. Os pais devem ensiná-las a vestirem-se
com recato. Devem corrigir ideias erradas e a linguagem vulgar que
aprendem com os outros.
Quando os filhos atingirem a maturidade, os pais já devem ter
conversado com eles de modo franco a respeito da procriação. As
crianças devem entender que esses poderes são bons e que nos
foram dados pelo Senhor. Deus espera que os usemos dentro dos
limites que Ele estabeleceu para nós.
As criancinhas chegam à Terra inocentes e puras vindas da presença
do Pai Celestial. Se os pais orarem pedindo orientação, o
Senhor vai inspirá-los a ensinarem os filhos no momento certo e
da maneira adequada.
O Poder da Procriação
Deus ordenou que todo ser vivo se reproduza segundo sua própria
espécie (ver Gênesis 1:22). A reprodução fazia parte do
plano, para que todas as formas de vida continuassem existindo
no mundo.
Ele então colocou Adão e Eva na Terra. Eles eram diferentes das
outras criações, porque eram Seus filhos espirituais. No Jardim
do Éden, Ele uniu Adão e Eva em casamento e ordenou-lhes que
se multiplicassem e enchessem a Terra (ver Gênesis 1:28). No
entanto, deveriam governar sua vida pelas leis morais e não pelos
instintos.
Deus queria que Seus filhos espirituais nascessem em famílias,
para que recebessem os cuidados adequados e fossem ensinados
de maneira correta. Nós, como Adão e Eva, precisamos fornecer
corpos físicos para esses filhos espirituais. A Primeira Presidência
e o Quórum dos Doze Apóstolos afirmaram: “Declaramos que o
meio pelo qual a vida mortal é criada foi estabelecido por Deus”
(“A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, outubro de 2004,
p. 49). Deus ordenou que somente haja relações sexuais no casamento
entre um homem e uma mulher. Esse mandamento é chamado
de lei da castidade.
- O que é a lei da castidade:
Só devemos ter relações sexuais com a pessoa com quem estejamos
legalmente casados. Ninguém, homem ou mulher, deve ter
relações sexuais antes do casamento. Após o casamento, somente
são permitidas relações sexuais com o cônjuge.
O Senhor disse aos israelitas: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14).
Os israelitas que quebravam esse mandamento estavam sujeitos a
severas punições. Fomos ensinados que a lei da castidade inclui mais do que as relações sexuais.
“Antes de casar-se, não façam nada que desperte as poderosas
emoções que só devem ser manifestadas no casamento. Não troquem
beijos apaixonados, nem deitem uns por cima dos outros,
não toquem as partes íntimas e sagradas do corpo de outra pessoa,
com ou sem roupas. Não permitam que ninguém faça isso com
vocês. Não despertem essas emoções em seu próprio corpo”
Da mesma forma que as outras violações da lei da castidade, o
comportamento homossexual é um pecado grave. Os profetas
modernos falaram dos perigos do comportamento homossexual
e da preocupação da Igreja para com as pessoas que têm essas
inclinações.
“Em primeiro lugar, cremos que o casamento entre homem e
mulher foi ordenado por Deus. Cremos que o casamento pode ser
eterno por meio do exercício do poder do eterno sacerdócio na
casa do Senhor.
As pessoas nos perguntam sobre nossa posição em relação aos que
se consideram homossexuais. Respondo dizendo que os amamos
como filhos e filhas de Deus. Eles talvez tenham certas inclinações
que sejam fortes e difíceis de controlar. A maioria das pessoas tem
um ou outro tipo de inclinação em diversos momentos. Se eles não se deixarem levar por essas tendências, poderão levar a vida
como todos os membros da Igreja. Caso violem a lei da castidade
e os padrões morais da Igreja, estarão sujeitos à ação disciplinar da
Igreja, assim como todos os demais.
Queremos estender a mão para essas pessoas, fortalecê-las e ajudálas
em seus problemas e suas dificuldades. Mas não podemos
consentir que elas se entreguem a conduta imoral e tentem apoiar,
defender e viver uma situação marital com pessoas do mesmo sexo.
Permitir tal coisa seria desprezar os fundamentos extremamente
sérios e sagrados do casamento instituídos por Deus e seu propósito,
que é o de criar famílias”
O PLANO DO OPOSITOR:
O plano do opositor é enganar o maior número possível de pessoas,
a fim de evitar que voltemos a viver com o Pai Celestial. Uma
das coisas mais prejudiciais que ele pode fazer é tentar induzirnos
a quebrar a lei da castidade. Ele é persuasivo e poderoso. Seu
desejo é fazer-nos acreditar que não há pecado em quebrar essa
lei. Muitas pessoas já foram enganadas. Precisamos proteger-nos
contra as más influências.
Nosso inimigo ataca os padrões do recato e deseja que acreditemos que,
porque o corpo humano é belo, deve ser visto e apreciado. O Pai
Celestial deseja que conservemos nosso corpo coberto, para que
não despertemos pensamentos impróprios na mente dos outros.
Nosso opositor não só nos encoraja a vestir-nos sem recato, como também
a pensar coisas imorais e impróprias. Isso é feito por meio
de fotos, filmes, histórias, piadas, músicas e danças que sugerem
comportamento imoral. A lei da castidade requer que nossos pensamentos,
bem como nossas ações, sejam puros.
Jesus ensinou: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás
adultério.
Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para
a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus
5:27–28). “Vocês vivem em um
mundo de terríveis tentações. A pornografia, com sua imundície
ignóbil, varre a Terra como uma onda horrível que a tudo absorve.
Ela é venenosa. Não leiam esse tipo de coisas, nem assistam a
elas, pois os destruirá, se o fizerem. Roubará seu respeito próprio
e os privará da sensibilidade de perceber as belezas da vida. Irá
arrastá-los e chafurdá-los em um pântano de maus pensamentos
e, possivelmente, de más ações. Mantenham distância dela. Fujam
dela como fugiriam de uma doença pestilenta, pois é igualmente
mortal. Sejam virtuosos em pensamentos e ações. Deus plantou
em vocês, para um determinado propósito, um impulso divino que
pode ser facilmente subvertido para fins malignos e destrutivos.
Enquanto forem jovens, não namorem firme. Quando chegarem
à idade de pensar em casamento, essa é a época de envolver-se
seriamente. Mas vocês, rapazes que estão no curso médio não precisam
disso nem as moças”
Quebrar a Lei da Castidade É Extremamente Grave
Se um homem e uma mulher quebrarem a lei da castidade, e uma
criança for concebida, eles podem ser tentados a cometer outro
pecado abominável: o aborto. Não há praticamente nenhuma desculpa
para o aborto. Os líderes da Igreja disseram que algumas
circunstâncias excepcionais podem justificar o aborto, tais como
quando a gravidez for resultado de incesto ou estupro, quando
autoridades médicas competentes julgarem que a vida da mãe está
em perigo ou que o feto tenha graves defeitos que não permitam
que o bebê sobreviva após o nascimento. Mas até essas circunstâncias
não justificam automaticamente o aborto. Os que se virem
diante dessas situações devem considerar a opção do aborto apenas
depois de consultar seus líderes locais da Igreja e receber confirmação
por intermédio de oração sincera.
“Quando um homem e uma mulher conceberem um filho fora dos
laços do matrimônio, todo esforço deve ser feito para incentivá- los a se casarem. Quando a probabilidade de que tenham um
casamento bem-sucedido for muito improvável devido à idade ou
outras circunstâncias, os pais devem ser aconselhados a encaminhar
a criança para adoção por intermédio dos Serviços Familiares
SUD, para garantir que o bebê seja selado a pais que sejam dignos
de uma recomendação para o templo” (carta da Primeira Presidência,
26 de junho de 2002 e 19 de julho de 2002).
É extremamente importante para o Pai Celestial que Seus filhos
obedeçam à lei da castidade. Os membros da Igreja que quebram
essa lei ou influenciam outros a fazê-lo estão sujeitos à ação disciplinar
da Igreja.
Os que Quebram a Lei da Castidade Podem Ser Perdoados
Aqueles que quebram a lei da castidade podem voltar a ter paz.
O Senhor disse: “Mas se o ímpio se converter de todos os pecados
que cometeu, e guardar todos os meus estatutos (…) de todas
as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele”
(Ezequiel 18:21–22). A paz vem apenas por meio do perdão.
“Para todo perdão existe uma condição.
(…) O jejum, as orações e humildade devem ser iguais ou
maiores do que o pecado. Precisa haver um coração quebrantado
e um espírito contrito (…) lágrimas e uma mudança genuína
no coração. Precisa haver a consciência do pecado, o abandono
do mal, a confissão do erro às devidas autoridades do Senhor” “Para todo perdão existe uma condição.
(…) O jejum, as orações e humildade devem ser iguais ou
maiores do que o pecado. Precisa haver um coração quebrantado
e um espírito contrito (…) lágrimas e uma mudança genuína
no coração. Precisa haver a consciência do pecado, o abandono
do mal e a confissão do erro. Quando obedecemos à lei da castidade, podemos viver sem culpa
ou vergonha. Nossa vida e a vida dos nossos filhos são abençoadas
quando nos mantemos puros e imaculados perante o Senhor. Os
filhos podem olhar para o nosso exemplo e seguir nossos passos.
( Estes ensinamentos foram tirados dos princípios do evangelho)
A MASTURBAÇÃO
A Melatonina é a hormônio da eterna juventude, diretora e governadora absoluta do processo de envelhecimento. É produzida abundantemente na juventude e decresce a partir dos 25 anos. O jovem masturbador esgota a melatonina atrofiando a glândula pineal, diminuindo seu campo magnético e levando-o por um processo rápido de envelhecimento.
A masturbação também se da nas mulheres e isto é algo doloroso e cruel.
Dentro do paralelo do sexo feminino, as conseqüências são similares: afeta o desenvolvimento do cérebro, nervos, frialdade sexual, esgotamento físico, perda da memória, da vitalidade e do magnetismo. As maiores conseqüências as sofrem é na parte sexual e no comportamento psico-social, já que vão diminuindo as possibilidades sexuais e progressivamente leva a uma recusa do varão. A jovem que não se masturba, conserva sua vitalidade, beleza, brilho nos olhos, poderoso campo magnético, bom timbre de voz, etc. Deve evitar a pornografia, conversas vulgares e deve selecionar saudavelmente suas amizades.
A masturbação gera IMPOTÊNCIA SEXUAL e envelhecimento prematuro. É conhecido o caso de muitos varões impotentes antes dos 40 anos.
No seu livro EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, no capítulo "A adolescência", Samael Aun Weor afirma: "Há silêncios delituosos e existem palavras infames. Calar sobre o problema sexual é um delito. Falar erradamente sobre o problema sexual constitui também outro delito".
"O vício da Masturbação arruína totalmente a potência cerebral. É necessário saber que existe uma íntima relação entre o sêmen e o cérebro. É necessário cerebrizar o sêmen. É necessário seminizar o cérebro. O cérebro se seminiza transmutando a energia sexual, sublimando-a, transformando-a em potência cerebral. Desta maneira fica o sêmen cerebrizado e o cérebro seminizado".
"A Ciência estuda a fundo a endocrinologia e descobriu que quando nos tornamos castos transmutamos as energias sexuais. Quantos rostos podendo ser belos ficam murchos! Quantos cérebros se degeneram! Tudo por falta de um grito de alerta no momento oportuno".
"O vício da Masturbação, tanto em jovens como em donzelas têm-se tornado mais comum que o lavar-se as mãos. Os manicômios estão cheios de homens e mulheres que arruinaram seu cérebro no arquejante vício da masturbação.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Mantendo-se Ativo
Desistir de aprender é egoísmo. Este é um ditado que eu gosto muito. Quando acalentamos o desejo de aprender mais, nossas vidas estarão repletas de genuína vitalidade e brilho.
(Daisaku Ikeda).
A fraqueza humana e a estupidez são as mesmas, hoje em dia. Quando as pessoas ingressam em alguns campos de atividades, como a política onde são tratados com glória e com respeito da sociedade, embora no início parecem não esquecerem-se de seu propósito original de empenha-se "pela causa do povo", mais tarde são propensos a serem levados pelos desejos de fama e fortuna. Existem aqueles que, a despeito da promessa em seus anos mais jovem, quando chega a época em que alcançam 40 ou 50, não são capazes de controlar a si mesmos. A fim de prevenir tais ocorrências, é de máxima importância que, seja qual for o campo em que esteja envolvido sempre mantenha a humildade em sua mente, para receber orientações sobre a fé. Você deve compreender que mais uma vez que se desligue espiritualmente de seus principios religiosos e da fé, estará sempre numa situação perigosa.
Eu sou o resultado de meus próprios atos, herdeiros de atos; atos são a matriz que me trouxe, os atos são o meu parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei. Eis em que deve sempre refletir todo o homem e toda mulher.
Assim como as pedras preciosas são tiradas da terra, a virtude surge dos bons atos e a sabedoria nasce da mente pura e tranqüila. Para se andar com segurança, nos labirintos da vida humana, é necessário que se tenham como guias a luz da sabedoria e virtude(Sakyamuni).
Assim como as pedras preciosas são tiradas da terra, a virtude surge dos bons atos e a sabedoria nasce da mente pura e tranqüila. Para se andar com segurança, nos labirintos da vida humana, é necessário que se tenham como guias a luz da sabedoria e virtude(Sakyamuni).
sábado, 8 de maio de 2010
A segunda vinda de Jesus Cristo
1- Uma grande apostasia aconteceria antes da Segunda Vinda. O Apóstolo Paulo, falando aos tessalonicenses, no primeiro século D.C, alertou os membros da Igreja que a volta de Jesus não estava perto naquela época, mas que só aconteceria depois que se ´´manifestasse o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora, de sorte que se assentará, como Deus, querendo parecer Deus´´. (2 Tess. 2:1-12)
Sabemos que isso já aconteceu. Após a morte e ressurreição de Cristo, e da morte dos Apóstolos, aos poucos foi se infiltrando na Igreja primitiva doutrinas não autorizadas. Além disso, a forte perseguição contra os cristãos fez com que o sacerdócio fosse retirado da Terra, de forma que a verdadeira Igreja deixou de existir. Seguiram-se mais de quatorze séculos onde não existiu na Terra, aquela Igreja com o fundamento de profetas e apóstolos. Foi a Grande Apostasia. Esse período é também denominado Idade das Trevas.
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2- Restauração de Todas as Coisas. O Apóstolo (e Profeta) Pedro, também no primeiro século da era cristã, chamando o povo ao arrependimento, dizia: ´´Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham tempos de refrigério pela presença do Senhor. E envie ele a Jesus Cristo... o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio´´ (Atos 3:19-21)
Essa ´´Restauração de tudo´´ já aconteceu. A partir de 1820, os Céus se abriram, e Deus se revelou novamente ao homem. Em 1830, foi organizada A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com um Profeta e 12 Apóstolos, exatamente como era a Igreja primitiva. Dende o primeiro profeta, Joseph Smith, até hoje, já presidiram a Igreja restaurada 15 profetas, sendo o atual presidente da Igreja, o Elder Gordon B. Hincley. A Igreja tem mais de 12 milhões de membros e está espalhada em quase todo o mundo. Para conhecer mais a respeito da Igreja, entre no site www.lds.org.br.
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3- O aparecimento, nos últimos dias, de um anjo, ´´com o Evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo.´´ (Apocalipse 14:7)
Em 1827, um mensageiro celeste entregou várias placas de metal, que estavam escondidas numa caixa de pedra, perto de um monte, na vila de Manchester, Condado de Ontário, Estado de Nova York, a um jovem, Joseph Smith. Junto com as placas, estava o Urim e Tumim, que auxiliaram na tradução do registro. A publicação desse registro, que veio a se chamar Livro de Mórmon, foi um acontecimento muito divulgado na época, e provocou grande alvoroço no meio religioso. Alguns acreditaram, outros não. Desde então, milhões de exemplares foram impressos, e hoje o Livro de Mórmon está traduzido em mais de 100 idiomas.
O Livro de Mórmon ´´Destina-se a mostrar aos remanescentes da casa de Israel as grandes coisas que o Senhor fez por seus antepassados, e para que possam conhecer os convênios do Senhor e saibam que não foram rejeitados para sempre- E também para convencer os judeus e gentios de que JESUS é o CRISTO, o Deus Eterno, que se manifesta a todas as nações.´´ (Trecho da introdução do Livro de Mórmon)
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4- O Profeta Elias seria enviado antes da Segunda Vinda. O Profeta Malaquias profetizou que : ´´Eis que eu (o Senhor) vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor. E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha, e fira a terra com maldição´´ (Mal.4:5-6)
.No dia 3 de abril de 1836, no Templo de Kirtland, o Profeta Elias apareceu a Joseph Smith e Oliver Cowdery, e afirmou: ´´ Eis que é chegado plenamente o tempo proferido pela boca de Malaquias – testificando que ele (Elias, o profeta) seria enviado antes que viesse o grande e terrível dia do Senhor – para voltar o coração dos pais para os filhos, e os filhos para os pais, a fim de que a Terra toda não seja ferida com uma maldição. Portanto as chaves desta dispensação são confiadas a vossas mãos, e assim sabereis que o grande e terrível dia do Senhor está perto, sim, às portas´´(Doutrina e Convênios 110:14-16) (Este é o grande trabalho que a Igreja tem feito, de História da Família (Genealogia), e trabalho vicário nos Templos modernos.)
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Sinais em Cumprimento ou que Ainda irão se Cumprir
(Discurso de Elder Bernard p. Brockbank, Liahona, Agosto-1976)
´´As Folhas da Figueira Estão Começando a Brotar´´
Antes da Segunda vinda de Jesus Cristo, dar-se-ão certos sinais e prodígios prometidos, possibilitando aos santos saber a época aproximada desse evento. Jesus disse: ´´Aprendei pois esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão´´
´´Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas´´ (Mateus 24:32-33)
O Presidente Kimball deu-nos este conselho: ´´As folhas da figueira estão começando a brotar´´ (nota: isso foi dito em 1976) . Isto é profético.
Quais são alguns desses sinais e prodígios que se darão nos últimos dias, antes da segunda vinda de Jesus Cristo?
´´Surgirão falsos cristos e falsos profetas´´, disse o Senhor, ´´e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.´´ (Mat.24:24)
´´Porque muitos virão em Meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.´´ (Mat.24:5)
Disse o Senhor : ´´A paz será tirada da terra e o diabo terá poder sobre o seu próprio domínio´´ (DeC 1:35).
Muitas Escrituras sumariam os sinais e condições mundiais, as guerras, perigos e distúrbios dos últimos dias. As profecias falam de pragas, flagelos, tribulações, calamidades e desastres sem paralelo; de rivalidades, guerras, rumores de guerras; ´´se levantará nação contra nação e reino contra reino´´. (Mat. 24:7) Haverá sangue, carnificina e desolação. As Escrituras falam da comoção dos elementos, provocando enchentes, tempestades, incêndios, furações e terremotos de intensidade desconhecida em outros tempos; de vilezas, iniquidade, impiedade, tumultos, assassinatos, crime e distúrbios entre os homens, que desafiam a imaginação.
´´Porque naqueles dias´´, disse o Senhor, ´´haverá uma aflição tal, que nunca houve desde o princípio da criação.´´ (Marcos 13:19)
´´E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem.
´´Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e os consumiu a todos.
´´Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; - os dias eram opulentos –
´´Mas nos dias em que Ló saiu de Sodoma choveu fogo e enxofre, e os consumiu a todos.
´´Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.´´ (Lucas 17:26-30)
O Apóstolo Paulo foi inspirado a fazer este resumo da condição do homem e do mundo nos últimos dias:
´´Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
´´Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos.
´´Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons.
´´Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus.
´´Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. ´´ E a seguir adverte:
´´Destes afasta-te´´ (2 Tim. 3:1-5)
Falando desses tempos perigosos, diz Jesus: ´´E até os santos quase não escaparão; contudo, Eu, o Senhor, estou com eles.´´ (DeC 63:34)
Entretanto, os santos dos últimos dias têm promessa muito grande do Senhor. Disse Ele:
´´(Eu), o Senhor, ...(terei) domínio sobre os ...(meus) santos, e ...(reinarei) no seu meio, e ...(descerei) para julgar ...o mundo.´´ (DeC 1:36)
Disse ainda: ´´E a vós será dado conhecer os sinais dos tempos, e os sinais da vinda do Filho do Homem.´´ (DeC 68:11)
´´E como eu, o Senhor, no princípio amaldiçoei a terra, assim também nos últimos dias eu a abençoei, no seu tempo, para o uso dos meus santos, a fim de que partilhem da sua gordura.´´ (DeC 61:17)
A Igreja de Jesus Cristo nunca mais será tirada da terra. Este é um dos grandes sinais dos tempos – ela continuará crescendo e florescendo e cobrirá a terra.
O Espírito Santo e o Sacerdócio de Deus permanecerão na terra. Nos últimos dias, existirão profetas vivos e apóstolos vivos eleitos e chamados por Jesus Cristo. O Senhor prometeu: ´´Meus discípulos permanecerão em lugares santos e não serão abalados.´´ (DeC 45:32).
Este é um dos mais importantes sinais do nosso tempo: ´´E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes e então virá o fim . ´´ (Mat. 24:14)
O demônio está fazendo tudo o que pode para impedir o progresso, a divulgação da mensagem a todo o mundo.
Jesus ordenou a seus discípulos:´´ Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo;
´´Ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até `a consumação dos séculos. Amem. ´´ (Mat.28:19-20).
Quanto a Judá e Jerusalém, nos últimos dias, o Senhor prometeu: ´´Então o Pai os reunirá novamente e lhes dará Jerusalém por terra de sua herança.
´´Romperão então em cantos de júbilo: Cantai juntamente lugares desolados de Jerusalém; porque o Pai confortou seu povo e redimiu Jerusalém.
´´O Pai desnudou seu santo braço aos olhos de todas as nações; (nós testemunhamos parte disso) e todos os confins da terra verão a salvação do Pai.´´ (3 Nefi 20:33-35)
´´E acontecerá que há de chegar o dia em que lhes será pregada a plenitude do meu Evangelho;
´´E crerão em Mim, que sou Jesus Cristo, o Filho de Deus. ´´ (3 Ne. 20:30-31)
´´Mas antes que venha o grande dia do Senhor, Jacó prosperará no deserto, e os lamanitas florescerão como a rosa.
´´Sião florescerá sobre os montes, e nas montanhas se regozijará , e será reunido no lugar que designei. ´´ (DeC 49:24-25)
´´E o Meu Evangelho será pregado aos pobres e humildes, e eles estarão esperando pelo tempo da Minha vinda, pois está perto –
´´E aprenderão a parábola da figueira, pois eis que agora o verão se aproxima.´´ (DeC 35:15-16)
Agora é o tempo em que é urgentemente necessário que todo santo dos últimos dias sejaum com Jesus Cristo e seja um salvador de homens. Jesus disse a respeito dos seus santos dos últimos dias: ´´Pois eles foram estabelecidos para ser a luz do mundo, e os salvadores dos homens.´´ (DeC 103:9) Repito: ´´Pois eles foram estabelecidos para ser a luz do mundo, e os salvadores dos homens.´´ A seguir, o Senhor acrescenta esta advertência: ´´E, se não forem salvadores dos homens, serão como o sal que perdeu o seu sabor, e para nada mais serve senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.´´ (DeC 103: 9-10)
(...)
E novamente o Senhor aconselha Seus santos: ´´ Dou-vos um mandamento, que todo homem, tanto élder, sacerdote, mestre, como membro, aplique-se com o seu poder, com o trabalho de suas mãos para preparar e executar as coisas que ordenei.
´´E que a vossa pregação seja a voz de advertência de todo homem ao seu próximo, com mansidão e brandura.
´´Saí de entre os iníquos. Salvai-vos. Sede limpos, vós que portais os vasos do Senhor . ´´ (DeC 38:40-42)
(...)
Necessitamos urgentemente de todo possível missionário que esteja em harmonia com o Santo Espírito. Temos muitos que ainda poderiam ser chamados. Possamos nós, os privilegiados de viver nos últimos dias, ser valentes e fazer nossa luz brilhar e ser um com Jesus Cristo, ajudando-o a levar a salvação a toda a humanidade. Em nome de Jesus Cristo, amém.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Evolução e religião são incompatíveis?
No mês de março deste mesmo ano, os pesquisadores relataram os resultados da análise de DNA do fragmento de um dedo de 40.000 mil anos de idade. Era uma espécie previamente desconhecida do ser humano. É o último ancestral comum com humanos os neandertais existiram há mais de um milhão de anos atrás. A reconstrução forense do crânio esta
acontecendo em torno do Homo erectus , um hominídeo que viveu há cerca de 1,5 milhões de anos atrás. O nosso último antepassado comum com o homem de Neandertal foi de cerca de meio milhão de anos atrás. Será que essas coisas têm implicações para a Teologia Mórmon?
Teólogo católico, John Haught, diz: "Depois de Darwin, a teologia não pode ser plausivelmente a mesma de antes, mais do que ela poderia depois de Galileu". Ele pergunta ainda: ". . . Por que a teologia deve ser considerada imune à transformação radical, à luz de novas descobertas? Outras disciplinas como a geologia, a cosmologia, antropologia, psicologia, sociologia, ciência da computação, medicina já passaram por uma reestruturação importante, à luz das descobertas de Darwin ". Teologia pode realisticamente esperar para escapar de uma metamorfose similar?
Além de pensamentos como esse a teologia tem sido alvo de ataques sem precedentes a partir de um grupo de filósofos e cientistas, chamado de "novos ateus¨. Ainda que estes grupos sejam uma parte pouco representativa dos cientistas em geral, eles são populares, vocal e influentes nos meios evangélicos. Eles são teologicamente ingênuos, mas suas deturpações da religião e teologia estão ganhando força. O que parece estranho é que em resposta a esses ateus, parece haver uma tendência para os crentes(todos que creem em Deus) serem influenciados por seus ¨perigosos¨ argumentos.ou seja, que a biologia evolutiva e a religião são incompatíveis e que deve ser escolhido um a cima do outro. Ambos aceitam a tese que não pode haver nenhum compromisso e que esta é uma luta eliminatória entre uma e a outra. É lamentável, porque essa falsa dicotomia amplamente aceita por ambos os lados torna o perigo real. Como todos já sabemos sobre o movimento criacionista e seu modelo de inteligência e sobre o modelo de inteligencia definido pela religião um abjugando o outro. Esse proceder promove uma falsa dicotomia "no espírito dos alunos, sugerindo que a evolução e a fé são incompatíveis. Isso torna as pessoas desconfiadas da fé religiosa e da ciência. Quando os estudantes realmente acreditam que a ciência e a religião são incompatíveis, duas coisas que geralmente acontecem com isso: A primeira é que eles abraçam a ciência e porque ela é incompatível com a religião, a religião é abandonada. A outra é que eles mantêm a sua fé, mas desconfia da ciência e dúvidas sobre seus métodos e conclusões, inclinando-se sobre a superstição e a pseudociência. . Fé e ciência não devem ser inimigas. Abraço ambas de forma integral e sem reservas. Minhas crenças religiosas são parte de quem eu sou. Minha fé(crença SUD) e a ciência tem reciprocidade e informam-se mutuamente. Elas fazem parte da forma como eu entendo o meu lugar no universo. Os modelos de inteligência(criacionismo e teologia secular) pré estabelecidos não fazem nada para promover a busca de entendimento e cooperação entre estas duas formas essenciais do conhecimento. É um escurecimento do espírito em todos os níveis, nos meios religiosos e científicos.
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Evolução e religião são compatíveis?
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Frases em Latim PARTE 2
247. Ganha dinheiro quem tem dinheiro. — Dantur divitiae non nisi divitibus.
248. Ganha fama e deita-te na cama. — Audies bene ab hominibus et tuto vivas.
249. Ganha fama e deita-te na cama. — Bonus rumor alterum est patrimonium. 250. Gato escaldado de água fria tem medo. — Horrescit gelidas felis adustus aquas. 251. Grandes viagens, grandes mentiras. — Longum iter emensus, mendacia longa reportat. 252. Guarda-te de homem que não fala e de cão que não ladra. — Ira quae tegitur nocet. 253. Há males que vêm por bem. — Nunc bene navigavi, cum naufragium feci.
254. Hoje por mim, amanhã por ti. — Hodie mihi, cras tibi.
255. Homem honrado, antes morto que injuriado. — Nobilis, ut vitet probrum, dat pectora ferro. 256. Homem magro, sem ser de fome, vale por dois “home”. — Cavete a macilento non famelico. 257. Hóspede e peixe com três dias fede. — Hospes et piscis tertio quoque die odiosus est. 258. Hóspede jejuador, bem-vindo seja! — Si mea non coenes, gratior hospes es.
259. Igual com igual se apraz. — Igual agrada igual. — Aequalis aequalem delectat.
260. Infeliz da raposa que anda aos grilos. — Tunc male vulpi erit, si muscas prendere tentet. 261. Infeliz do rato que só conhece um buraco. — Mus miser est sabe que solo clauditur uno. 262. Intriga de irmão, intriga de cão. — Fratrum irae acerbissimae.
263. Junta o útil ao agradável. — Utile dulci.
264. Ladrão que furta a ladrão tem cem anos de perdão. — Callidus est latro qui tollit furta latroni. 265. Língua comprida, sinal de mão curta. — Cui lingua est grandis, parvula dextra est. 266. Lobo não come lobo. — Furem fur cognoscit, et lupum lupus.
267. Longe da vista, longe do coração. — Procul ex oculis, procul ex mente. 268. Macaco velho não meta a mão em cumbuca. — Annosa vulpes non capitur laqueo. 269. Mais barato é o comprado que o pedido. — Emere malo quam rogare.
270. Mais faz quem quer do quem pode. — Saepe potestatem solita est superare voluntas. 271. Mais há quem suje a casa que quem a varra. — Qui varrant, pauci; est multus, qui sordidet aedes. 272. Mais sabe o tolo no seu do que o sisudo no alheio. — Sua melius insanus curat quam sapiens aliena. 273. Mais se arrepende quem fala do que quem cala. — Multis lingua nocet: nocuere silentia nulli. 274. Mais se sabe por experiência que por aprender. — Magis experiendo quam discendo cognoscitur. 275. Mais vale a qualidade que a quantidade. — Amplius juvat virtus, quam multitudo. 276. Mais vale amigo na praça do que dinheiro na caixa. — Ubi amici, ibi opes. 277. Mais vale o feitio que o pano. — Materiam superabat opus.
278. Mais vale penhor que fiador. — Pignus fideijussore securius.
279. Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga. — Auxilium superum humanis viribus praestat. 280. Mais vale um “toma” que dois “te darei”. — Bis gratum quod ultro offertur.
281. Mais vale um burro vivo que um doutor morto. — Melior est canis vivis leone mortuo. 282. Mais vale um ovo hoje que uma galinha amanhã. — Ad praesesn ova cras pullis sunt meliora. 283. Mais vale um pássaro na mão que dois voando. — Plus valet passer in manibus, quam sub dubio grus. 284. Mais vale vergonha na cara que mágoa no coração. — Pudere praestat quam pigere. 285. Mal de muitos consolo é. — Quae mala cum multis patimur leviora videntur. 286. Mal ou bem, com os teus te avém. — In omni fortuna tuis adhaere. 287. Mandar não quer par. — Omnis potestas impatiens consortis erit. 288. Melhor seria se não tivesse nascido. — Bonum erat si non natus non fuisset homo ille. 289. Muito falar, muito errar. — In muktiloquio non deerit stultitia. 290. Muito pode o galo no seu terreiro. — Plurimum valet gallus in aedibus suis. 291. Muito prometer é uma maneira de enganar. — Multa fidem promissa levant. 292. Muito riso é sinal de pouco siso. — Per multum risum stultus cognoscitur. 293. Muitos amigos em geral, e um em especial. — Neque nullis sis amicus, neque multis. 294. Muitos são os chamados, porém poucos os escolhidos. — Multi sunt vocati, pauci vero electi. 295. Mulher andeja fala de todos, e todos dela. — De cunctis loquitur faemina quae tota cursitat urbe vaga. 296. Mulher boa é prata que soa. — Nil melius muliere bona. 297. Mulher e vidro sempre estão em perigo. — Et vitrum et mulier sunt in discrimine semper.
298. Na barba do tolo aprende o barbeiro novo. — A barba stolide discunt tondere novelli. 299. Na boca do mentiroso o certo se faz duvidoso. — Mendaci ni verum quidem dicenti creditur. 300. Na cauda é que está o veneno. — In cauda venenum.
301. Nada duvida quem nada sabe. — Ille nihil dubitat qui nullam scientiam habet.
302. Nada tem quem não se contenta com o que tem. — Cui nunquam satis est, possidet ille nihil. 303. Não faças a outrem o que não quererias que ti fizessem. — Quod tibi non vis, alteri ne facias. 304. Não faças aos outros o que não queres que te façam. — Alteri ne facias quod tibi fieri non vis. 305. Não gosta do doce quem não prova o amargo. — Dulcia non novit qui non gustavit amara. 306. Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre ature. — Omnium rerum vicissitudo est. 307. Não há casamento pobre, nem mortalha rica. — Nemo nupsit inops, dives nec mortuus ullus. 308. Não há efeito sem causa. — Causa debet praecedere effectum.
309. Não há gato, nem cachorro que não saiba. — Lippis et tonsoribus notum. 310. Não há gosto que não custe. — Commoditas omnis fert secum incommoda.
311. Não há gosto sem desgosto. — Fel latet in melle et mel non bibitur sine felle. 312. Não há melhor espelho que amigo velho. — Se gerit egregium speculum veteranus amicus. 313. Não há nada de novo debaixo do sol. — Nihil sub sole novi.
314. Não há regra sem exceção. — Deviat a solitis regula cuncta viis.
315. Não há tempero tão bom como a fome. — Fames optimum condimentum.
316. Não merece o doce quem não prova o amargo. — Dulcia non meruit qui non gustavit amara. 317. Não pode ser meu amigo o amigo de meu inimigo. — Inimici sui amicum nemo in amicitia sumit. 318. Não sabe governar quem não sabe obedecer. — Non bene imperat, nisi qui paruerit imperio. 319. Não saiba a mão esquerda o que faz a direita. — Nesciat sinistra quod faciat dextera tua. 320. Não se aumente a aflição do aflito. — Afflicto non est addenda afflictio.
321. Não se bebe sem ver, nem se assina sem ler. — Inspice bis potum et chartam subscribe scienter. 322. Não se deve aumentar a aflição do aflito. — Afflictis non est addenda afflictio. 323. Não se deve ser juiz de causa própria. — Aliquis non debet esse judex in propria causa. 324. Não se pode demandar contra si mesmo. — A se impetrare ut nom posse. 325. Não suba o sapateiro além da chinela. — Ne sutor ultra crepidam.
326. Não te deves fiar senão naquele com quem já comeste um molho de sal. — Nemini fidas, nisi ei, cum quo prius modium salis absumptseris.
327. Não vás à festa alheia sem ser convidado. — Alterius — festum solum invitatus adibis. 328. Não vê a trave que tem no olho e vê um argueiro no do vizinho. — Aliena vitia in oculis habemus, a tergo nostra sunt. 329. Nas ocasiões é que se conhecem os amigos. — In angustiis apparent amici.
248. Ganha fama e deita-te na cama. — Audies bene ab hominibus et tuto vivas.
249. Ganha fama e deita-te na cama. — Bonus rumor alterum est patrimonium. 250. Gato escaldado de água fria tem medo. — Horrescit gelidas felis adustus aquas. 251. Grandes viagens, grandes mentiras. — Longum iter emensus, mendacia longa reportat. 252. Guarda-te de homem que não fala e de cão que não ladra. — Ira quae tegitur nocet. 253. Há males que vêm por bem. — Nunc bene navigavi, cum naufragium feci.
254. Hoje por mim, amanhã por ti. — Hodie mihi, cras tibi.
255. Homem honrado, antes morto que injuriado. — Nobilis, ut vitet probrum, dat pectora ferro. 256. Homem magro, sem ser de fome, vale por dois “home”. — Cavete a macilento non famelico. 257. Hóspede e peixe com três dias fede. — Hospes et piscis tertio quoque die odiosus est. 258. Hóspede jejuador, bem-vindo seja! — Si mea non coenes, gratior hospes es.
259. Igual com igual se apraz. — Igual agrada igual. — Aequalis aequalem delectat.
260. Infeliz da raposa que anda aos grilos. — Tunc male vulpi erit, si muscas prendere tentet. 261. Infeliz do rato que só conhece um buraco. — Mus miser est sabe que solo clauditur uno. 262. Intriga de irmão, intriga de cão. — Fratrum irae acerbissimae.
263. Junta o útil ao agradável. — Utile dulci.
264. Ladrão que furta a ladrão tem cem anos de perdão. — Callidus est latro qui tollit furta latroni. 265. Língua comprida, sinal de mão curta. — Cui lingua est grandis, parvula dextra est. 266. Lobo não come lobo. — Furem fur cognoscit, et lupum lupus.
267. Longe da vista, longe do coração. — Procul ex oculis, procul ex mente. 268. Macaco velho não meta a mão em cumbuca. — Annosa vulpes non capitur laqueo. 269. Mais barato é o comprado que o pedido. — Emere malo quam rogare.
270. Mais faz quem quer do quem pode. — Saepe potestatem solita est superare voluntas. 271. Mais há quem suje a casa que quem a varra. — Qui varrant, pauci; est multus, qui sordidet aedes. 272. Mais sabe o tolo no seu do que o sisudo no alheio. — Sua melius insanus curat quam sapiens aliena. 273. Mais se arrepende quem fala do que quem cala. — Multis lingua nocet: nocuere silentia nulli. 274. Mais se sabe por experiência que por aprender. — Magis experiendo quam discendo cognoscitur. 275. Mais vale a qualidade que a quantidade. — Amplius juvat virtus, quam multitudo. 276. Mais vale amigo na praça do que dinheiro na caixa. — Ubi amici, ibi opes. 277. Mais vale o feitio que o pano. — Materiam superabat opus.
278. Mais vale penhor que fiador. — Pignus fideijussore securius.
279. Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga. — Auxilium superum humanis viribus praestat. 280. Mais vale um “toma” que dois “te darei”. — Bis gratum quod ultro offertur.
281. Mais vale um burro vivo que um doutor morto. — Melior est canis vivis leone mortuo. 282. Mais vale um ovo hoje que uma galinha amanhã. — Ad praesesn ova cras pullis sunt meliora. 283. Mais vale um pássaro na mão que dois voando. — Plus valet passer in manibus, quam sub dubio grus. 284. Mais vale vergonha na cara que mágoa no coração. — Pudere praestat quam pigere. 285. Mal de muitos consolo é. — Quae mala cum multis patimur leviora videntur. 286. Mal ou bem, com os teus te avém. — In omni fortuna tuis adhaere. 287. Mandar não quer par. — Omnis potestas impatiens consortis erit. 288. Melhor seria se não tivesse nascido. — Bonum erat si non natus non fuisset homo ille. 289. Muito falar, muito errar. — In muktiloquio non deerit stultitia. 290. Muito pode o galo no seu terreiro. — Plurimum valet gallus in aedibus suis. 291. Muito prometer é uma maneira de enganar. — Multa fidem promissa levant. 292. Muito riso é sinal de pouco siso. — Per multum risum stultus cognoscitur. 293. Muitos amigos em geral, e um em especial. — Neque nullis sis amicus, neque multis. 294. Muitos são os chamados, porém poucos os escolhidos. — Multi sunt vocati, pauci vero electi. 295. Mulher andeja fala de todos, e todos dela. — De cunctis loquitur faemina quae tota cursitat urbe vaga. 296. Mulher boa é prata que soa. — Nil melius muliere bona. 297. Mulher e vidro sempre estão em perigo. — Et vitrum et mulier sunt in discrimine semper.
298. Na barba do tolo aprende o barbeiro novo. — A barba stolide discunt tondere novelli. 299. Na boca do mentiroso o certo se faz duvidoso. — Mendaci ni verum quidem dicenti creditur. 300. Na cauda é que está o veneno. — In cauda venenum.
301. Nada duvida quem nada sabe. — Ille nihil dubitat qui nullam scientiam habet.
302. Nada tem quem não se contenta com o que tem. — Cui nunquam satis est, possidet ille nihil. 303. Não faças a outrem o que não quererias que ti fizessem. — Quod tibi non vis, alteri ne facias. 304. Não faças aos outros o que não queres que te façam. — Alteri ne facias quod tibi fieri non vis. 305. Não gosta do doce quem não prova o amargo. — Dulcia non novit qui non gustavit amara. 306. Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre ature. — Omnium rerum vicissitudo est. 307. Não há casamento pobre, nem mortalha rica. — Nemo nupsit inops, dives nec mortuus ullus. 308. Não há efeito sem causa. — Causa debet praecedere effectum.
309. Não há gato, nem cachorro que não saiba. — Lippis et tonsoribus notum. 310. Não há gosto que não custe. — Commoditas omnis fert secum incommoda.
311. Não há gosto sem desgosto. — Fel latet in melle et mel non bibitur sine felle. 312. Não há melhor espelho que amigo velho. — Se gerit egregium speculum veteranus amicus. 313. Não há nada de novo debaixo do sol. — Nihil sub sole novi.
314. Não há regra sem exceção. — Deviat a solitis regula cuncta viis.
315. Não há tempero tão bom como a fome. — Fames optimum condimentum.
316. Não merece o doce quem não prova o amargo. — Dulcia non meruit qui non gustavit amara. 317. Não pode ser meu amigo o amigo de meu inimigo. — Inimici sui amicum nemo in amicitia sumit. 318. Não sabe governar quem não sabe obedecer. — Non bene imperat, nisi qui paruerit imperio. 319. Não saiba a mão esquerda o que faz a direita. — Nesciat sinistra quod faciat dextera tua. 320. Não se aumente a aflição do aflito. — Afflicto non est addenda afflictio.
321. Não se bebe sem ver, nem se assina sem ler. — Inspice bis potum et chartam subscribe scienter. 322. Não se deve aumentar a aflição do aflito. — Afflictis non est addenda afflictio. 323. Não se deve ser juiz de causa própria. — Aliquis non debet esse judex in propria causa. 324. Não se pode demandar contra si mesmo. — A se impetrare ut nom posse. 325. Não suba o sapateiro além da chinela. — Ne sutor ultra crepidam.
326. Não te deves fiar senão naquele com quem já comeste um molho de sal. — Nemini fidas, nisi ei, cum quo prius modium salis absumptseris.
327. Não vás à festa alheia sem ser convidado. — Alterius — festum solum invitatus adibis. 328. Não vê a trave que tem no olho e vê um argueiro no do vizinho. — Aliena vitia in oculis habemus, a tergo nostra sunt. 329. Nas ocasiões é que se conhecem os amigos. — In angustiis apparent amici.
57 Votos
330. Nem só de pão vive o homem. — Non in solo pane vivit homo.
331. Nem tanto, nem tão pouco. — Medio tutissimus ibis.
332. Nem todas as verdades se dizem. — Non omnia quae vera sunt recte dixeris.
333. Nem todo dia é dia santo. — Nec semper lilia florent.
334. Nem tudo que luz é ouro. — Non omne id quod fulget, aurum est.
335. Ninguém acorde o cão que está dormindo. — Temulentus dormiens non est excitandus. 336. Ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem. — Nemo dat quod non habet, nec plus quam habet. 337. Ninguém é moeda de vinte patacas, para agradar a todos. — Nemo omnibus placet. 338. Ninguém é obrigado a fazer o impossível. — Ad impossibilia nemo tenetur. 339. Ninguém é obrigado a fazer o impossível. — Ad impossibilia nemo tenetur.
340. Ninguém é profeta em sua terra. — Nmo propheta acceptus est in patria sua.
331. Nem tanto, nem tão pouco. — Medio tutissimus ibis.
332. Nem todas as verdades se dizem. — Non omnia quae vera sunt recte dixeris.
333. Nem todo dia é dia santo. — Nec semper lilia florent.
334. Nem tudo que luz é ouro. — Non omne id quod fulget, aurum est.
335. Ninguém acorde o cão que está dormindo. — Temulentus dormiens non est excitandus. 336. Ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem. — Nemo dat quod non habet, nec plus quam habet. 337. Ninguém é moeda de vinte patacas, para agradar a todos. — Nemo omnibus placet. 338. Ninguém é obrigado a fazer o impossível. — Ad impossibilia nemo tenetur. 339. Ninguém é obrigado a fazer o impossível. — Ad impossibilia nemo tenetur.
340. Ninguém é profeta em sua terra. — Nmo propheta acceptus est in patria sua.
341. Ninguém nasce sabendo. — Nemo nascitur sapiens.
342. Ninguém pode ser juiz em causa própria. — Judex in causa propria nemo esse potest. 343. Ninguém pode servir a dois senhores. — Nemo potest duobus dominis servire.
344. Ninguém se contenta com o que tem. — Nemo sua sorte contentus. 345. Ninguém se meta onde não é chamado. — Ad concilium ne accesseris antequam vocaris. 346. No espelho, vê-se o rosto; no vinho, o coração. — Aes formae speculum est, vinum mentis. 347. No meio é que está a virtude. — In medio virtus.
348. No mundo, tudo é vaidade. — Vanitas vanitatum, et omnia vanitas.
349. No sofrer e no abster está todo o vencer. — Sustine et abstine.
350. No vinho está a verdade. — In vino veritas. 351. Novos tempos, novos costumes. — Tempora mutantur et nos in illis.
352. O abuso não tira o uso. — Abusus non tollit usum.
353. O abuso não tolhe o uso. — Abusus non tollit usum.
354. O alheio chora a seu dono. — Res ubicumque sit pro domino suo clamat.
355. O amor é como a tosse: impossível ocultar. — Amor tussisque non celantur. 356. O amor e o poder não querem sócios. — Amor et potestas impaciens consortis.
357. O amor entra pelos olhos. — Ex aspectu nascitur amor. 358. O amor tudo vence. — Amor vincit omnia.
359. O autor louva sua obra. — Auctor opus laudat.
360. O avarento rico não tem parente nem amigo. — Affinem nullum dives avarus habet. 361. O bem que não fizeres, dos teus não esperes. — Frustra sperabis ab alieno, quodipse tibi praestre noluisti. 362. O boi mais velho ensina o mais novo a arar. — A bove majore discit arare minor. 363. O boi pela ponta, o homem pela palavra. — Cornu bos capitur, voce ligatur homo.
364. O bom juiz ouve o que cada um diz. — Judex ille sapit qui darde censet et audit.
365. O bom pastor dá sua vida por suas ovelhas. — Bonus pastor animam suam dat pro ovibus suis. 366. O bom pastor deve tosquiar, e não esfolar o seu rebanho. — Boni pastoris est tondere pecus, non deglubere. 367. O bom vinho escusa pregão. — Laudato vino non opus est hedera. 368. O coração sente e a boca mente. — Aliud in ore, aliud in corde. 369. O costume é uma segunda natureza. — Consuetudo altera natura.
370. O dinheiro excita, mas não sacia o avarento. — Avarum irritat, non satiat pecunia. 371. O erro repetido passa por verdade. — Consensus tollit errorem.
372. O fim coroa a obra. — Finis coronat opus. 373. O fim justifica os meios. — Quum finis est licitus etiam media sunt licita. 374. O hábito não faz o monge. — Habitus non facit monachum. 375. O homem é fogo e a mulher estopa: — vem o diabo e sopra. — Dicitur ignis homo, sic femina stupa vocatur; insuflat deamons: — gignitur ergo focus. 376. O homem faz-se por si. — Faber est quisque tortunae suae. 377. O homem honrado não teme murmúrios. — Ab auditione mala non timebit. 378. O homem põe e Deus dispõe. — Homo proponit, sed Deus disponit.
379. O jogo só é desonroso para o pobre. — Alea turpis mediocribus.
380. O ladrão cuida que todos o são. — Esse sibi similes alios fur judicat omnes.
381. O mal ganhado, o diabo o leva. — Mala parta, male dilabuntur. 382. O muito mimo perde os filhos. — Efficit ignavos patris indulgentia natos.
383. O número dos tolos é infinito. — Stultorum infinitus est numerus. 384. O olho do dono trabalha mais que as mãos. — Dominus vidit multum in rebus suis. 385. O parto da montanha. — Parturiun montes, nascetur ridiculus mus.
386. O passado, passado! — Praeterita mutare non possumus.
387. O perdão faz o ladrão. — Eficit insignem nimia indulgentia furem. 388. O pilão conserva o odor do alho socado. — Allia quando terunt retinent mortaria gustum. 389. O pior de esfolar é o rabo. — Detrahitur cauda nunquam bene pellis ab ima.
390. O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada. — Nihil sine Dio.
391. O que é bom não dura. — Optima citissime pereunt. 392. O que é bom por si se gaba. — Laudato vino non opus est hedera. 393. O que é de mais mal não faz. — Quod abundat non nocet. 394. O que é raro é caro. — Omnia rara cara. 395. O que é ruim de passar é bom de lembrar. — Quae fuit durm pati meminisse dulce est. 396. O que fizeres, encontrarás. — Ab alio expectes, quod alteri feceris.
397. O que mulher quer, nem o diabo dá jeito. — Quod non potest diabolus mulier evincit. 398. O que não se faz em dia de Santa Luzia, faz-se noutro qualquer dia. — Quod difertur non aufertur. 399. O que não tem remédio, remediado está. — De re irreparabile ne doleas.
400. O que o sábio faz primeiro, faz o néscio derradeiro. — Quod sapiens prius facit, stultus posterius. 401. O que se faz de noite, de dia aparece. — Nocte lucidus, interdiu inutilis.
402. O que tem de ser tem muita força. — Fata viam inveniunt.
403. O rogado é mais caro que o comprado. — Hic tua mercatur quia a te saepe precatur. 404. O seu a seu dono. — Suum cuique tribuere.
405. O sol nasce para todos. — Sol lucet omnibus.
406. O sono é parente da morte. — Somnus est frater mortis.
407. O temor de Deus é o princípio da sabedoria. — Timor Domini initium sapientiae est. 408. O tempo é mestre. — Dies posterior prioris est discipulis.
409. O tempo tudo traz. — Omnia fert aetas.
410. O tempo vai e não volta. — Fugit irreparabile tempus. 411. O tempo voa. — Cito pede labitur aetas. 412. O tolo aprende à sua custa. — Malo accepto sultus sapit.
413. O tolo calado passa por sabido. — Stultus quoque si tacuerit, sapiens reputabitur. 414. O trabalho é que faz o homem. — Opus artificem probat. 415. O trabalho regula a paga. — Qualis pagatio, talis laboratio.
416. O trabalho tudo vence. — Labor omnia vincit. 417. O travesseiro é o melhor conselheiro. — In nocte consilium. 418. Obras são amores e não palavras. — Re opitulandum, non verbis.
419. Olho por olho, dente por dente. — Oculum pro oculo, dentem pro dente.
420. Onde bem me vai, tenho mãe e pai. — Ubi bene, ibi patria. 421. Onde está a força maior, cessa a menor. — Ubi major est, minor cedat. 422. Onde ha força, direito se perde. — Jus rationis abest, ubi saeva potentia regnat. 423. Onde há fumaça, há fogo. — Semper flamma fumo proxima est. 424. Onde há mel, há abelhas. — Ubi mel, ibi apis. 425. Onde muitos mandam, ninguém obedece. — Multitudo imperatorum curiam perdidit. 426. Onde o galo canta, aí janta. — Legitimus propria quaestus ab arte venit.
427. Onde o ouro fala, tudo cala. — Auro loquente, nihil pollet quaevis oratio.
428. Onde o padre canta, aí janta. — Legitimus propria quaestus ab arte venit.
429. Os mansos possuiram a terra. — Mites possident terram.
430. Os olhos são a janela da alma. — Oculus animi index.
431. Os pés irão onde quiser o coração. — Illic est oculus qua res quam adamamus.
432. Ouro é o que ouro vale. — Hoc aurum scito pretium quod pr tenet aureo.
433. Ovelha que berra, bocado que perde. — Si corvus posset tacitus pasci, haberet plus dapis. 434. Paga o justo pelo pecador. — Unius peccata tota civitas luit. 435. Pai e mãe é muito bom, barriga cheia é melhor. — Mammas atque tatas nimium conducit habere; sed potum et multum praestat habere cibum. 436. Paixão cega a razão. — Amor caecus.
437. Palavra e pedra que se soltam não têm volta. — Verbum emissum non redit. 438. Palavras ditas, pancadas dadas. — In maledicto plus injuriae quam in manu.
439. Palavras, leva-as o vento. — Verba volant. 440. Panela que muitos mexem, ou sai insossa ou salgada. — Quod multum commune est, minima abdhibitur diligentia. 441. Pão de hoje, carne de ontem e vinho de outro verão fazem o homem são. — Carnem hesternam, panem hodiernum, annotina vina, sume libens dicto tempore, sanus eris.
442. Papagaio velho não aprende a falar. — Psittacus vetus non discit loqui.
443. Para cavalo novo, cavaleiro velho. — Antiquus pullum scandere novit eques.
444. Para grandes males, grandes remédios. — Extremis morbis, extrema, exquisita remedia optima sunt. 445. Para não acabar, é melhor não começar. — Aut non tentaris, aut perfice. 446. Para o passarinho, não há como seu ninho. — Cespite natali quilibet optat ali. 447. Para que cego com espelho? — Quid caeco cum speculo? 448. Para tudo há remédio, menos para a morte. — Contra vim mortisnon est medicamen in hortis. 449. Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. — Lignum tortum haud unquam rectum. 450. Pedra que rola não cria limo. — Musco lapis volutus non abducitur.
451. Pela amostra se conhece a chita. — E fimbria de texto judicatur. 452. Pela linha vi a tinha. — Morbus hereditarius. 453. Pelo dedo se conhece o gigante. — Ab ungibus leo. 454. Pelo dedo se conhece o gigante. — Ex digito gigas. 455. Pelo dedo se conhece o leão. — A digito cognoscitur leo. 456. Pelo fruto se conhece a árvore. — Arbor ex frutcu cognoscitur.
457. Pelos frutos se conhece a árvore. — A fructibus eorum cognoscetis eos. 458. Pequenas dívidas fazem grandes inimigos. — Aes debitorum leve, grave inimicum facit. 459. Perca-se tudo, menos a honra. — Omnia si perdas, famam servare memento.
460. Perdoar ao mau é dizer-lhe que o seja. — Bonis nocet qui malis parcit.
461. Pobre muda de patrão, mas não de condição. — Pauper dominum, non sortem mutat. 462. Pobre não tem amigo nem parente. — Inopi nullus amicus.
463. Por bem fazer, mal haver. — Pro beneficio maleficium accipere. 464. Por fora muita farofa, por dentro molambo só. — Res modo formoase foris, intus erunt maculosae. 465. Porta aberta, o justo peca. — Oblata occasione, vel justus perit. 466. Portador não merece pancada. — Nuntio nihil imputandum.
467. Pouco fel faz azedo muito mel. — Ex gutta mellis generantur flumina fellis. 468. Pra mula velha, cabeçada nova. — Mula senex fulvis orntur saepe lupatis. 469. Preso e cativo não tem amigo. — Donec eris felix, multos numerabis amicos. 470. Princípios ruins, desgraçados fins. — Mali principii malus exitus. 471. Procurar agulha em palheiro. — Acum in meta foeni quaerere. 472. Quando Deus não quer, Santos não rogam. — Nolente Deo, effundentur inaniter preces. 473. Quando Deus quer, com todos os ventos chove. — Largitur pluvias, ubi vult divina potestas. 474. Quando os gatos não estão em casa, os ratos passeia por cima da mesa. — Audacem reddit felis absentia murem. 475. Quando os meus males forem velhos, os de alguém serão novos. — Quid rides me flente? — novum tibi crede futurum luctum, forte meus cum mihi priscus erit. 476. Quando um não quer, dois não brigam. — Unus duntaxat non preliatur. 477. Quanto maior é a ventura, tanto menos é segura. — Nemo infelicitati propinquior, quam nimis felix. 478. Quanto mais besta, mais peixe. — Fortuna favet fatuis.
479. Quanto mais se vive, mais se vê. — Multa ferunt anni venientes commoda secum.
480. Quatro olhos vêem mais do que dois. — Auspiciunt oculi duo lumina clarius uno.
481. Queijo de ovelha, leite de cabra, manteiga de vaca. — Caseum ovis, lac capra mi dent et vacca butyrum. 482. Quem vaca de el-rei come magra, gorda a paga. — Est qui macram regis vaccam, solvit opimam. 483. Quem a boa árvore se chega, boa sombra o cobre. — Non male sedet qui bonis adhaeret. 484. Quem aconselha não obriga. — Nemo consilio obligatur.
485. Quem adiante não olha, atrás se fica. — Qui nimium properat, serius absolvit. 486. Quem ama a Beltrão, ama seu cão. — Qui me amat, meos diligit.
487. Quem ama a Beltrão, ama seu irmão. — Qui me amat meos diligit.
488. Quem anda no mar aprende a rezar. — Qui nescit orare, pergat ad mare. 489. Quem aos vinte não barba, aos trinta não casa e aos quarenta não tem, não barba, não casa, não tem. — Sera sunt baba pos vigesimum, scientia post trigesimum, divitiae pos quadragesimum. 490. Quem as coisas muito apura, não vive vida segura. — Qui nimis inquirit, multa pericla subit. 491. Quem bem ama, bem castiga. — Qui bene amat, bene castigat.
492. Quem bem vive, bem morre. —Qui vult rite mori, ne prave vivat oportet. 493. Quem cala não quer barulho. — Omnia qui reticet, munera pacis habet. 494. Quem cala vence. — Silentii tutum praemium.
495. Quem cala, consente. — Qui tacet, consentire videtur.
496. Quem cedo dá, dá duas vezes. — Bis dat qui cito dat.
497. Quem com coxo anda, aprende a mancar. — Semper eris similis cum quibus esse cupis. 498. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. — Qui gladio ferit, gladio perit.
499. Quem comeu a carne que roa os ossos. — Faecem bibat qui vinum bibit. 500. Quem compra e mente, na bolsa o sente. — Mendacem emptorem crumena arguit. 501. Quem corre atrás de dois, um vai embora. — Lepores duos insequens, neutrum capit. 502. Quem corre, cansa; quem anda alcança. — Festinatio tarda est. 503. Quem dá aos pobres empresta a Deus. — Qui dat pauperi non indigebit.
504. Quem dá o pão dá o castigo. — Dum repascis natos pane, flagella premant.
505. Quem dá o que é seu, sem ele se fica. — Si tua das cunctis omnia, multa feres. 506. Quem desdenha quer comprar. — “Malum est, malum est”, dicit omnis emptor.
507. Quem deve a quem me deve, a mim me deve. — Debitor debitoris mei debitor meus est. 508. Quem diabos compra, diabos vende. — Daemonium vendit qui daemonium prius emit. 509. Quem dinheiro tiver, fará o que quiser. — Pecuniae obediunt omnia. 510. Quem diz o que quer, ouve o que não quer. — Quis quae vult dicit, quae non vult audit. 511. Quem é teu inimigo? — É o oficial de teu ofício. — Faber fabro invidit.
512. Quem escuta, de si ouve. — Experta est linguas auris iniqua malas. 513. Quem está bem, deixe-se estar. — Regula certa datur: qui stat bene ne moveatur. 514. Quem está com fome, não escuta conselhos. — Venter auribus caret. 515. Quem está trabalhando, a Deus está se encomendando. — Laborare est orare. 516. Quem faz o mal, espere outro tal. — Ab alio spectes alteri quod feceris. 517. Quem faz uma vez, faz duas e três. — Semel artiex, millies artifex esse potest. 518. Quem foi Naninha! — Quantum mutatus ab illo! 519. Quem foi ruim, não deixa de ser. — Semel malus, semper malus.
520. Quem fz neste mundo, aqui mesmo paga. — Quisquis iniqua facit, patiatur iniqua, necesse est. 521. Quem graças faz, graças merece. — Gratia gratiam parit.
522. Quem mais alto sobe, maior queda dá. — Quo quisque est altior, eo est periculo proximior. 523. Quem mais duvida, mais aprende. — Dubitando ad veritatem parvenimus. 524. Quem mais duvida, mais aprende. — Dubium sapientiae initium.
525. Quem mais grita não é quem tem mais razão. — Copia sermonis non est consors rationis. 526. Quem mais tem, mais deseja. — Plurima cum tenuit, plura tenere cupit.
527. Quem mal começa, mal acaba. — Mali principii malus exitus.
528. Quem mal cospe, duas vezes se alimpa. — Bis tergendus erit qui male sputa jacit. 529. Quem mal fala, pior ouve. — Malecicens pejus audit.
530. Quem muito abarca, pouco aperta. — Plurima conants prendere pauca ferunt. 531. Quem muito fala, muito enfada. — Malo tacere mihi quam mala verba loqui. 532. Quem muito fala, muito erra. — Multis lingua nocet: — nocuere silentia nulli.
533. Quem muito pede, muito fede. — Importunus erit crebo quicumque rogabit. 534. Quem não aceita conselhos, não merece ajuda. — Qui se consuluit solus secum ipse dolebit. 535. Quem não aparece, se esquece. — Tam procul ex oculis quam procul ex corde. 536. Quem não arrisca, não petisca. — Nihil lucri cepit qui nulla pericla subivit.
537. Quem não avança, recua. — Non progredi est regredi. 538. Quem não é por mim, é contra mim. — Qui non est mecum, contra me est. 539. Quem não o conhecer, que o compre. — Tollat te, qui te non novit.
540. Quem não pode o menos, não pode o mais. — Cui non licet quod est minus, utique non licet quod est plus. 541. Quem não quer quando pode, não pode quando quer. — Nulli pro libito est unquam concessa libertas. 542. Quem não quer trabalho, não quer ganho. — Molam qui vitat, farinam vitat. 543. Quem não sabe calar, não sabe falar. — Qui nescit tacere, nescit et loqui.
544. Quem não sabe falar, é melhor calar. — Praestat tacere quam stulte loqui. 545. Quem não sabe fingir, não sabe governar. — Qui nescit dissimulare, nescit regnare. 546. Quem não sabe sofrer, não sabe vencer. — Vincit qui tapitut.
547. Quem não tem cabeça, não carrega chapéu. — Carente capite non opus est pileo. 548. Quem não tem farinha, pra que quer peneira? — Qui caret asino, clitellam ne quaerat. 549. Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu. — Cui pudor non est, orbi dominator. 550. Quem não trabalha, não come. — Qui non laborat, non manducet. 551. Quem nega e depois faz, quer paz. — Ille est pacis amans, quicunque negata retracta. 552. Quem o alheio veste, na praça o despe. — Qui furtim accipit, palam exsolvit.
553. Quem o feio ama, bonito lhe parece. — Suum cuique pulchrum.
554. Quem paga o que deve, aumenta o que é seu. — Solve aes alienum et quod te cruciat, scias. 555. Quem pode o mais, pode o menos. — Cui licet quod est plus, licet utique quod est minus. 556. Quem pode ser seu, sendo de outro é sandeu. — Alterius non sit qui suus esse potest. 557. Quem poupa os maus, prejudica os maus. — Bonis nocet qui malis parcet.
558. Quem primeiro anda, primeiro manja. — Primus veniens, primus molet.
559. Quem procura, acha. — Qui bene perquirunt, promptius inveniunt. 560. Quem quer tudo, tudo perde. — Avidum sua saepe deludit aviditas.
561. Quem quiser cedo engordar, coma com fome e beba devagar. — Si potes lente, capiasque famelicus escam optatam, exiguo tempore pinguis eris. 562. Quem ri hoje, chora amanhã. — Post gaudia, luctus.
563. Quem se faz de mel, moscas o comem. — Si dulcis fias ut mel, te musca vorabit.
564. Quem se faz de ovelha, o lobo o come. — Quisquis ovem simulat, hunc lupus ore vorat. 565. Quem se sentir sem culpa, atire a primeira pedra. — Qui est sine peccato, primum in illa lapidem mittat.
566. Quem se vence, vence o mundo. — Vincere cor proprium plus est quem vincere mundum. 567. Quem se veste de ruim, veste-se duas vezes no ano. — Bis anno vestiri si vis, vilem indue pannum. 568. Quem semeia ventos, colhe tempestades. — Ventum seminabunt et turbinem metent. 569. Quem sempre mente, vergonha não sente. — Semper mendax impudens. 570. Quem sozinho comeu seu galo, sozinho sele seu cavalo. — Qui solus comedit, solus sua pondere gestat. 571. Quem tem amor, tem ciúme. — Qui non zelat, non amat. 572. Quem tem carneiro, tem lã. — Semper habet lanam, cui copia larga bibentum. 573. Quem tem inimigo, não dorme. — In periculo non est dormiendum.
574. Quem tem o que perder, tem o que comer. — Plura timenda divitibus.
575. Quem tem ofício, tem benefício. — Ars portus miseriae.
576. Quem tem telhado de vidro não atira pedra no dos outros. — Desinant maledicere malefacta ne noscant sua. 577. Quem trabalha o dia inteiro, acha mole o travesseiro. — Dulcis est somnus operantis. 578. Quem tudo quer tudo perde. — Avidum sua saepe deludit aviditas.
579. Quem vê a barba do vizinho arder, bota a sua de molho. — Jam tua res agitur, paries cum proximus ardet. 580. Quem vê cara, não vê coração. — Frons, oculi, vultus persaepe mentiuntur.
581. Quem vier atrás, que feche a porteira. — Qui postremus abit, redeuntibus ostia claudet. 582. Querer é poder. — Volle est posse. 583. Questão puxa questão. — Lis litem parit. 584. Raio não cai em pau deitado. — Periunt summos fulmina montes.
585. Raposa cai o cabelo, mas não deixa de comer galinha. — Lupus pilum mutat, non mentem. 586. Raposa que dorme não apanha galinha. — Dormiens nihil lucratur.
587. Raposa velha não cai em armadilha. — Annosa vulpes non capitur laqueo. 588. Remenda teu pano, durará mais um ano; remenda outra vez, durará mais um mês; torna a remendar, pra então se acabar. — Se vestem repares, longum durabis in annum. 589. Resposta branda a ira quebranta. — Responsio mollis frangit iram.
590. Rico avarento não tem parente, nem amigo. — Affinem nullum dives avarus habet. 591. Rico é quem se contenta com o que tem. — Sorte sua quisque dives, si contentus.
592. Roma não se fez num dia. — Non fuit in solo Roma peracta die.
593. Saltar das brasas e cair nas labaredas. — Incidit in flammam cupiens vitare favillas. 594. Saram cutiladas e não más palavras. — In maledicto plus injuriae quam in manu. 595. Saúde cuidada, vida conservada. — Custodit vitam qui vustodit sanitatem. 596. Se as armas falam, as leis se calam. — Silent inter arma leges. 597. Se há de mais tarde chorar o pai, chore agora o filho. — Melius est pueri fleant quam senes. 598. Se há de se dar ao rato, dê-se ao gato. — Accipiat felis quae vellent rodere mures. 599. Se queres a paz, prepara-te para a guerra. — Si vis pacem, para bellum. 600. Se queres ser velho moço, faze-te velho cedo. — Mature fies senex, si diu velles esse senex. 601. Se te dá o pobre, é para que mais te tome. — Dat tibi, ut accipiat duplicata numismata, egenus. 602. Sem conheceres, não louves nem ofendas. — Antequam noveris a laudando et vituperando abstine. 603. Sem dinheiro, tudo é vão. — Absque argento omnia vana.
604. Só s sabe o que é saúde quando se está doente. — Pretiosa quam sit sanitas morbus docet. 605. Sobre gosto não se discute. — De gustibus et coloribus non est disputandum.
606. Sol e sal livram a gente de muito mal. — Cum sale et sole omnia fiunt.
607. Tal amo, tal criado. — Qualis dominus, talis servus.
608. Tal pai, tal filho. — Qualis pater, talis filius.
609. Tal vida, tal morte. — Tal vida, tal morte.
610. Tantas cabeças, tantas opiniões. — Tot capita, tot sententiae. 611. Tanto tens, tanto vales. — Nihil satis est, quia tanti, quanti habeas, sis.
612. Tanto vai o pote à bica, que um dia lá se fica. — Cantharus assidue gestatus perdidit ansam. 613. Tão bom é o ladrão como o consentidor. — Agentes et consentientes pari poena puniuntur.
614. Tarde dar é o mesmo que negar. — Tarde benefacere nolle est. 615. Tarde piaste! — Sero venisti.
616. Temer a morte é morrer duas vezes. — Crudelius est quam mori semper mortem timere. 617. Tempo de guerra, mentira como terra. — Multa in bellis inania.
618. Tempo é remédio. — Tempus tempora temperat. 619. Tempo perdido não se recupera. — Praeteritum tempus umquam revertitur.
620. Toda comparação é odiosa. — Omnis comparatio odiosa. 621. Toda sobra é demasiada. — Ne quid nimis. 622. Tolo é quem cuida que o seu inimigo se descuida. — Hostis nunquam contemnendus.
623. Tosse, amor e febre ninguém esconde. — Amor tussisque non celantur. 624. Trabalho bem começado, meio acabado. — Dimidium facti qui bene coepit habet. 625. Trato é trato. — Pacta sunt servanda. 626. Triste de quem morre! — Vae mortuis!
627. Tudo na vida quer tempo e medida. — Mensura omnium rerum optima. 628. Tudo passa sobre a terra. — Tempus longum vitiat lapidem. 629. Tudo pode ser, sem ser milagre. — Omnia eveniunt ut sunt humana.
630. Tudo que é demais aborrece. — Quod nimium est, laedit. 631. Um abismo atrai o outro. — Abyssus abyssum invocat.
632. Um gago entende o outro. — Balbus balbum intellegit.
633. Um grão não enche o celeiro, mas ajuda o companheiro. — Singula quae non possunt multa collecta juvant. 634. Um ruim conhece outro. — Bestia bestiam novit.
635. Uma andorinha só não faz verão. — Una hirundo non facit ver. 636. Uma desgraça nunca vem só. — Malis mala succedunt.
637. Uma faca amola a outra. — Ferrum ferro acuitur. 638. Uma mão lava a outra e ambas o rosto. — Dextra fricat laevam, vultus fricatur ab illis. 639. Uma mentira acarreta outra. — Fallacia alia aliam trudit. 640. Uma testemunha, nenhuma testemunha. — Testis unus, testis nullus.
641. Uns plantam, outros colhem. — Alii sementem faciunt; alii metent. 642. Usa e serás mestre. — Usus optimus rerum magister.
643. Usar, não abusar. — Uti, non abuti. 644. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade. — Vanitas vanitatum, omnia vanitas. 645. Vão as leis onde querem os reis. — Quae vult rex fieri, sanctae sunt congrua legi.
646. Vasilha ruim não se quebra. — Vas malum non frangitur. 647. Velhice é doença. — Senectus est morbus. 648. Velhice e mercadoria ruim levam-se às costas. — Aetas mala merx mala terga.
649. Velhice, segunda meninice. — Senectus est velut altera pueritia. 650. Vence quem se vence. — Vincit qui se vincit.
651. Vender em casa, comprar na feira. — Vende domi, emi in mundinis.
652. Ver para crer. — Oculis magis habenda fides quam auribus.
653. Ver, ouvir e calar. — Auribus frequentius quam lingua utere. 654. Vinho do meio, mel de baixo, azeite de cima. — Vinum intra, subsidant mella, superstet oliva. 655. Vinho velho, amigo velho e ouro velho. — Annosum vinum, socius vetus et vetus aurum. 656. Viúva rica com um olho chora e com o outro repica. — Si vidua est locuples, lacrimoso lumine ridet. 657. Viva a galinha com a sua pevide! — Morbosam retine vitam formidine mortis.
658. Voz do povo, voz de Deus. — Vox populi, vox Dei est.
342. Ninguém pode ser juiz em causa própria. — Judex in causa propria nemo esse potest. 343. Ninguém pode servir a dois senhores. — Nemo potest duobus dominis servire.
344. Ninguém se contenta com o que tem. — Nemo sua sorte contentus. 345. Ninguém se meta onde não é chamado. — Ad concilium ne accesseris antequam vocaris. 346. No espelho, vê-se o rosto; no vinho, o coração. — Aes formae speculum est, vinum mentis. 347. No meio é que está a virtude. — In medio virtus.
348. No mundo, tudo é vaidade. — Vanitas vanitatum, et omnia vanitas.
349. No sofrer e no abster está todo o vencer. — Sustine et abstine.
350. No vinho está a verdade. — In vino veritas. 351. Novos tempos, novos costumes. — Tempora mutantur et nos in illis.
352. O abuso não tira o uso. — Abusus non tollit usum.
353. O abuso não tolhe o uso. — Abusus non tollit usum.
354. O alheio chora a seu dono. — Res ubicumque sit pro domino suo clamat.
355. O amor é como a tosse: impossível ocultar. — Amor tussisque non celantur. 356. O amor e o poder não querem sócios. — Amor et potestas impaciens consortis.
357. O amor entra pelos olhos. — Ex aspectu nascitur amor. 358. O amor tudo vence. — Amor vincit omnia.
359. O autor louva sua obra. — Auctor opus laudat.
360. O avarento rico não tem parente nem amigo. — Affinem nullum dives avarus habet. 361. O bem que não fizeres, dos teus não esperes. — Frustra sperabis ab alieno, quodipse tibi praestre noluisti. 362. O boi mais velho ensina o mais novo a arar. — A bove majore discit arare minor. 363. O boi pela ponta, o homem pela palavra. — Cornu bos capitur, voce ligatur homo.
364. O bom juiz ouve o que cada um diz. — Judex ille sapit qui darde censet et audit.
365. O bom pastor dá sua vida por suas ovelhas. — Bonus pastor animam suam dat pro ovibus suis. 366. O bom pastor deve tosquiar, e não esfolar o seu rebanho. — Boni pastoris est tondere pecus, non deglubere. 367. O bom vinho escusa pregão. — Laudato vino non opus est hedera. 368. O coração sente e a boca mente. — Aliud in ore, aliud in corde. 369. O costume é uma segunda natureza. — Consuetudo altera natura.
370. O dinheiro excita, mas não sacia o avarento. — Avarum irritat, non satiat pecunia. 371. O erro repetido passa por verdade. — Consensus tollit errorem.
372. O fim coroa a obra. — Finis coronat opus. 373. O fim justifica os meios. — Quum finis est licitus etiam media sunt licita. 374. O hábito não faz o monge. — Habitus non facit monachum. 375. O homem é fogo e a mulher estopa: — vem o diabo e sopra. — Dicitur ignis homo, sic femina stupa vocatur; insuflat deamons: — gignitur ergo focus. 376. O homem faz-se por si. — Faber est quisque tortunae suae. 377. O homem honrado não teme murmúrios. — Ab auditione mala non timebit. 378. O homem põe e Deus dispõe. — Homo proponit, sed Deus disponit.
379. O jogo só é desonroso para o pobre. — Alea turpis mediocribus.
380. O ladrão cuida que todos o são. — Esse sibi similes alios fur judicat omnes.
381. O mal ganhado, o diabo o leva. — Mala parta, male dilabuntur. 382. O muito mimo perde os filhos. — Efficit ignavos patris indulgentia natos.
383. O número dos tolos é infinito. — Stultorum infinitus est numerus. 384. O olho do dono trabalha mais que as mãos. — Dominus vidit multum in rebus suis. 385. O parto da montanha. — Parturiun montes, nascetur ridiculus mus.
386. O passado, passado! — Praeterita mutare non possumus.
387. O perdão faz o ladrão. — Eficit insignem nimia indulgentia furem. 388. O pilão conserva o odor do alho socado. — Allia quando terunt retinent mortaria gustum. 389. O pior de esfolar é o rabo. — Detrahitur cauda nunquam bene pellis ab ima.
390. O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada. — Nihil sine Dio.
391. O que é bom não dura. — Optima citissime pereunt. 392. O que é bom por si se gaba. — Laudato vino non opus est hedera. 393. O que é de mais mal não faz. — Quod abundat non nocet. 394. O que é raro é caro. — Omnia rara cara. 395. O que é ruim de passar é bom de lembrar. — Quae fuit durm pati meminisse dulce est. 396. O que fizeres, encontrarás. — Ab alio expectes, quod alteri feceris.
397. O que mulher quer, nem o diabo dá jeito. — Quod non potest diabolus mulier evincit. 398. O que não se faz em dia de Santa Luzia, faz-se noutro qualquer dia. — Quod difertur non aufertur. 399. O que não tem remédio, remediado está. — De re irreparabile ne doleas.
400. O que o sábio faz primeiro, faz o néscio derradeiro. — Quod sapiens prius facit, stultus posterius. 401. O que se faz de noite, de dia aparece. — Nocte lucidus, interdiu inutilis.
402. O que tem de ser tem muita força. — Fata viam inveniunt.
403. O rogado é mais caro que o comprado. — Hic tua mercatur quia a te saepe precatur. 404. O seu a seu dono. — Suum cuique tribuere.
405. O sol nasce para todos. — Sol lucet omnibus.
406. O sono é parente da morte. — Somnus est frater mortis.
407. O temor de Deus é o princípio da sabedoria. — Timor Domini initium sapientiae est. 408. O tempo é mestre. — Dies posterior prioris est discipulis.
409. O tempo tudo traz. — Omnia fert aetas.
410. O tempo vai e não volta. — Fugit irreparabile tempus. 411. O tempo voa. — Cito pede labitur aetas. 412. O tolo aprende à sua custa. — Malo accepto sultus sapit.
413. O tolo calado passa por sabido. — Stultus quoque si tacuerit, sapiens reputabitur. 414. O trabalho é que faz o homem. — Opus artificem probat. 415. O trabalho regula a paga. — Qualis pagatio, talis laboratio.
416. O trabalho tudo vence. — Labor omnia vincit. 417. O travesseiro é o melhor conselheiro. — In nocte consilium. 418. Obras são amores e não palavras. — Re opitulandum, non verbis.
419. Olho por olho, dente por dente. — Oculum pro oculo, dentem pro dente.
420. Onde bem me vai, tenho mãe e pai. — Ubi bene, ibi patria. 421. Onde está a força maior, cessa a menor. — Ubi major est, minor cedat. 422. Onde ha força, direito se perde. — Jus rationis abest, ubi saeva potentia regnat. 423. Onde há fumaça, há fogo. — Semper flamma fumo proxima est. 424. Onde há mel, há abelhas. — Ubi mel, ibi apis. 425. Onde muitos mandam, ninguém obedece. — Multitudo imperatorum curiam perdidit. 426. Onde o galo canta, aí janta. — Legitimus propria quaestus ab arte venit.
427. Onde o ouro fala, tudo cala. — Auro loquente, nihil pollet quaevis oratio.
428. Onde o padre canta, aí janta. — Legitimus propria quaestus ab arte venit.
429. Os mansos possuiram a terra. — Mites possident terram.
430. Os olhos são a janela da alma. — Oculus animi index.
431. Os pés irão onde quiser o coração. — Illic est oculus qua res quam adamamus.
432. Ouro é o que ouro vale. — Hoc aurum scito pretium quod pr tenet aureo.
433. Ovelha que berra, bocado que perde. — Si corvus posset tacitus pasci, haberet plus dapis. 434. Paga o justo pelo pecador. — Unius peccata tota civitas luit. 435. Pai e mãe é muito bom, barriga cheia é melhor. — Mammas atque tatas nimium conducit habere; sed potum et multum praestat habere cibum. 436. Paixão cega a razão. — Amor caecus.
437. Palavra e pedra que se soltam não têm volta. — Verbum emissum non redit. 438. Palavras ditas, pancadas dadas. — In maledicto plus injuriae quam in manu.
439. Palavras, leva-as o vento. — Verba volant. 440. Panela que muitos mexem, ou sai insossa ou salgada. — Quod multum commune est, minima abdhibitur diligentia. 441. Pão de hoje, carne de ontem e vinho de outro verão fazem o homem são. — Carnem hesternam, panem hodiernum, annotina vina, sume libens dicto tempore, sanus eris.
442. Papagaio velho não aprende a falar. — Psittacus vetus non discit loqui.
443. Para cavalo novo, cavaleiro velho. — Antiquus pullum scandere novit eques.
444. Para grandes males, grandes remédios. — Extremis morbis, extrema, exquisita remedia optima sunt. 445. Para não acabar, é melhor não começar. — Aut non tentaris, aut perfice. 446. Para o passarinho, não há como seu ninho. — Cespite natali quilibet optat ali. 447. Para que cego com espelho? — Quid caeco cum speculo? 448. Para tudo há remédio, menos para a morte. — Contra vim mortisnon est medicamen in hortis. 449. Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. — Lignum tortum haud unquam rectum. 450. Pedra que rola não cria limo. — Musco lapis volutus non abducitur.
451. Pela amostra se conhece a chita. — E fimbria de texto judicatur. 452. Pela linha vi a tinha. — Morbus hereditarius. 453. Pelo dedo se conhece o gigante. — Ab ungibus leo. 454. Pelo dedo se conhece o gigante. — Ex digito gigas. 455. Pelo dedo se conhece o leão. — A digito cognoscitur leo. 456. Pelo fruto se conhece a árvore. — Arbor ex frutcu cognoscitur.
457. Pelos frutos se conhece a árvore. — A fructibus eorum cognoscetis eos. 458. Pequenas dívidas fazem grandes inimigos. — Aes debitorum leve, grave inimicum facit. 459. Perca-se tudo, menos a honra. — Omnia si perdas, famam servare memento.
460. Perdoar ao mau é dizer-lhe que o seja. — Bonis nocet qui malis parcit.
461. Pobre muda de patrão, mas não de condição. — Pauper dominum, non sortem mutat. 462. Pobre não tem amigo nem parente. — Inopi nullus amicus.
463. Por bem fazer, mal haver. — Pro beneficio maleficium accipere. 464. Por fora muita farofa, por dentro molambo só. — Res modo formoase foris, intus erunt maculosae. 465. Porta aberta, o justo peca. — Oblata occasione, vel justus perit. 466. Portador não merece pancada. — Nuntio nihil imputandum.
467. Pouco fel faz azedo muito mel. — Ex gutta mellis generantur flumina fellis. 468. Pra mula velha, cabeçada nova. — Mula senex fulvis orntur saepe lupatis. 469. Preso e cativo não tem amigo. — Donec eris felix, multos numerabis amicos. 470. Princípios ruins, desgraçados fins. — Mali principii malus exitus. 471. Procurar agulha em palheiro. — Acum in meta foeni quaerere. 472. Quando Deus não quer, Santos não rogam. — Nolente Deo, effundentur inaniter preces. 473. Quando Deus quer, com todos os ventos chove. — Largitur pluvias, ubi vult divina potestas. 474. Quando os gatos não estão em casa, os ratos passeia por cima da mesa. — Audacem reddit felis absentia murem. 475. Quando os meus males forem velhos, os de alguém serão novos. — Quid rides me flente? — novum tibi crede futurum luctum, forte meus cum mihi priscus erit. 476. Quando um não quer, dois não brigam. — Unus duntaxat non preliatur. 477. Quanto maior é a ventura, tanto menos é segura. — Nemo infelicitati propinquior, quam nimis felix. 478. Quanto mais besta, mais peixe. — Fortuna favet fatuis.
479. Quanto mais se vive, mais se vê. — Multa ferunt anni venientes commoda secum.
480. Quatro olhos vêem mais do que dois. — Auspiciunt oculi duo lumina clarius uno.
481. Queijo de ovelha, leite de cabra, manteiga de vaca. — Caseum ovis, lac capra mi dent et vacca butyrum. 482. Quem vaca de el-rei come magra, gorda a paga. — Est qui macram regis vaccam, solvit opimam. 483. Quem a boa árvore se chega, boa sombra o cobre. — Non male sedet qui bonis adhaeret. 484. Quem aconselha não obriga. — Nemo consilio obligatur.
485. Quem adiante não olha, atrás se fica. — Qui nimium properat, serius absolvit. 486. Quem ama a Beltrão, ama seu cão. — Qui me amat, meos diligit.
487. Quem ama a Beltrão, ama seu irmão. — Qui me amat meos diligit.
488. Quem anda no mar aprende a rezar. — Qui nescit orare, pergat ad mare. 489. Quem aos vinte não barba, aos trinta não casa e aos quarenta não tem, não barba, não casa, não tem. — Sera sunt baba pos vigesimum, scientia post trigesimum, divitiae pos quadragesimum. 490. Quem as coisas muito apura, não vive vida segura. — Qui nimis inquirit, multa pericla subit. 491. Quem bem ama, bem castiga. — Qui bene amat, bene castigat.
492. Quem bem vive, bem morre. —Qui vult rite mori, ne prave vivat oportet. 493. Quem cala não quer barulho. — Omnia qui reticet, munera pacis habet. 494. Quem cala vence. — Silentii tutum praemium.
495. Quem cala, consente. — Qui tacet, consentire videtur.
496. Quem cedo dá, dá duas vezes. — Bis dat qui cito dat.
497. Quem com coxo anda, aprende a mancar. — Semper eris similis cum quibus esse cupis. 498. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. — Qui gladio ferit, gladio perit.
499. Quem comeu a carne que roa os ossos. — Faecem bibat qui vinum bibit. 500. Quem compra e mente, na bolsa o sente. — Mendacem emptorem crumena arguit. 501. Quem corre atrás de dois, um vai embora. — Lepores duos insequens, neutrum capit. 502. Quem corre, cansa; quem anda alcança. — Festinatio tarda est. 503. Quem dá aos pobres empresta a Deus. — Qui dat pauperi non indigebit.
504. Quem dá o pão dá o castigo. — Dum repascis natos pane, flagella premant.
505. Quem dá o que é seu, sem ele se fica. — Si tua das cunctis omnia, multa feres. 506. Quem desdenha quer comprar. — “Malum est, malum est”, dicit omnis emptor.
507. Quem deve a quem me deve, a mim me deve. — Debitor debitoris mei debitor meus est. 508. Quem diabos compra, diabos vende. — Daemonium vendit qui daemonium prius emit. 509. Quem dinheiro tiver, fará o que quiser. — Pecuniae obediunt omnia. 510. Quem diz o que quer, ouve o que não quer. — Quis quae vult dicit, quae non vult audit. 511. Quem é teu inimigo? — É o oficial de teu ofício. — Faber fabro invidit.
512. Quem escuta, de si ouve. — Experta est linguas auris iniqua malas. 513. Quem está bem, deixe-se estar. — Regula certa datur: qui stat bene ne moveatur. 514. Quem está com fome, não escuta conselhos. — Venter auribus caret. 515. Quem está trabalhando, a Deus está se encomendando. — Laborare est orare. 516. Quem faz o mal, espere outro tal. — Ab alio spectes alteri quod feceris. 517. Quem faz uma vez, faz duas e três. — Semel artiex, millies artifex esse potest. 518. Quem foi Naninha! — Quantum mutatus ab illo! 519. Quem foi ruim, não deixa de ser. — Semel malus, semper malus.
520. Quem fz neste mundo, aqui mesmo paga. — Quisquis iniqua facit, patiatur iniqua, necesse est. 521. Quem graças faz, graças merece. — Gratia gratiam parit.
522. Quem mais alto sobe, maior queda dá. — Quo quisque est altior, eo est periculo proximior. 523. Quem mais duvida, mais aprende. — Dubitando ad veritatem parvenimus. 524. Quem mais duvida, mais aprende. — Dubium sapientiae initium.
525. Quem mais grita não é quem tem mais razão. — Copia sermonis non est consors rationis. 526. Quem mais tem, mais deseja. — Plurima cum tenuit, plura tenere cupit.
527. Quem mal começa, mal acaba. — Mali principii malus exitus.
528. Quem mal cospe, duas vezes se alimpa. — Bis tergendus erit qui male sputa jacit. 529. Quem mal fala, pior ouve. — Malecicens pejus audit.
530. Quem muito abarca, pouco aperta. — Plurima conants prendere pauca ferunt. 531. Quem muito fala, muito enfada. — Malo tacere mihi quam mala verba loqui. 532. Quem muito fala, muito erra. — Multis lingua nocet: — nocuere silentia nulli.
533. Quem muito pede, muito fede. — Importunus erit crebo quicumque rogabit. 534. Quem não aceita conselhos, não merece ajuda. — Qui se consuluit solus secum ipse dolebit. 535. Quem não aparece, se esquece. — Tam procul ex oculis quam procul ex corde. 536. Quem não arrisca, não petisca. — Nihil lucri cepit qui nulla pericla subivit.
537. Quem não avança, recua. — Non progredi est regredi. 538. Quem não é por mim, é contra mim. — Qui non est mecum, contra me est. 539. Quem não o conhecer, que o compre. — Tollat te, qui te non novit.
540. Quem não pode o menos, não pode o mais. — Cui non licet quod est minus, utique non licet quod est plus. 541. Quem não quer quando pode, não pode quando quer. — Nulli pro libito est unquam concessa libertas. 542. Quem não quer trabalho, não quer ganho. — Molam qui vitat, farinam vitat. 543. Quem não sabe calar, não sabe falar. — Qui nescit tacere, nescit et loqui.
544. Quem não sabe falar, é melhor calar. — Praestat tacere quam stulte loqui. 545. Quem não sabe fingir, não sabe governar. — Qui nescit dissimulare, nescit regnare. 546. Quem não sabe sofrer, não sabe vencer. — Vincit qui tapitut.
547. Quem não tem cabeça, não carrega chapéu. — Carente capite non opus est pileo. 548. Quem não tem farinha, pra que quer peneira? — Qui caret asino, clitellam ne quaerat. 549. Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu. — Cui pudor non est, orbi dominator. 550. Quem não trabalha, não come. — Qui non laborat, non manducet. 551. Quem nega e depois faz, quer paz. — Ille est pacis amans, quicunque negata retracta. 552. Quem o alheio veste, na praça o despe. — Qui furtim accipit, palam exsolvit.
553. Quem o feio ama, bonito lhe parece. — Suum cuique pulchrum.
554. Quem paga o que deve, aumenta o que é seu. — Solve aes alienum et quod te cruciat, scias. 555. Quem pode o mais, pode o menos. — Cui licet quod est plus, licet utique quod est minus. 556. Quem pode ser seu, sendo de outro é sandeu. — Alterius non sit qui suus esse potest. 557. Quem poupa os maus, prejudica os maus. — Bonis nocet qui malis parcet.
558. Quem primeiro anda, primeiro manja. — Primus veniens, primus molet.
559. Quem procura, acha. — Qui bene perquirunt, promptius inveniunt. 560. Quem quer tudo, tudo perde. — Avidum sua saepe deludit aviditas.
561. Quem quiser cedo engordar, coma com fome e beba devagar. — Si potes lente, capiasque famelicus escam optatam, exiguo tempore pinguis eris. 562. Quem ri hoje, chora amanhã. — Post gaudia, luctus.
563. Quem se faz de mel, moscas o comem. — Si dulcis fias ut mel, te musca vorabit.
564. Quem se faz de ovelha, o lobo o come. — Quisquis ovem simulat, hunc lupus ore vorat. 565. Quem se sentir sem culpa, atire a primeira pedra. — Qui est sine peccato, primum in illa lapidem mittat.
566. Quem se vence, vence o mundo. — Vincere cor proprium plus est quem vincere mundum. 567. Quem se veste de ruim, veste-se duas vezes no ano. — Bis anno vestiri si vis, vilem indue pannum. 568. Quem semeia ventos, colhe tempestades. — Ventum seminabunt et turbinem metent. 569. Quem sempre mente, vergonha não sente. — Semper mendax impudens. 570. Quem sozinho comeu seu galo, sozinho sele seu cavalo. — Qui solus comedit, solus sua pondere gestat. 571. Quem tem amor, tem ciúme. — Qui non zelat, non amat. 572. Quem tem carneiro, tem lã. — Semper habet lanam, cui copia larga bibentum. 573. Quem tem inimigo, não dorme. — In periculo non est dormiendum.
574. Quem tem o que perder, tem o que comer. — Plura timenda divitibus.
575. Quem tem ofício, tem benefício. — Ars portus miseriae.
576. Quem tem telhado de vidro não atira pedra no dos outros. — Desinant maledicere malefacta ne noscant sua. 577. Quem trabalha o dia inteiro, acha mole o travesseiro. — Dulcis est somnus operantis. 578. Quem tudo quer tudo perde. — Avidum sua saepe deludit aviditas.
579. Quem vê a barba do vizinho arder, bota a sua de molho. — Jam tua res agitur, paries cum proximus ardet. 580. Quem vê cara, não vê coração. — Frons, oculi, vultus persaepe mentiuntur.
581. Quem vier atrás, que feche a porteira. — Qui postremus abit, redeuntibus ostia claudet. 582. Querer é poder. — Volle est posse. 583. Questão puxa questão. — Lis litem parit. 584. Raio não cai em pau deitado. — Periunt summos fulmina montes.
585. Raposa cai o cabelo, mas não deixa de comer galinha. — Lupus pilum mutat, non mentem. 586. Raposa que dorme não apanha galinha. — Dormiens nihil lucratur.
587. Raposa velha não cai em armadilha. — Annosa vulpes non capitur laqueo. 588. Remenda teu pano, durará mais um ano; remenda outra vez, durará mais um mês; torna a remendar, pra então se acabar. — Se vestem repares, longum durabis in annum. 589. Resposta branda a ira quebranta. — Responsio mollis frangit iram.
590. Rico avarento não tem parente, nem amigo. — Affinem nullum dives avarus habet. 591. Rico é quem se contenta com o que tem. — Sorte sua quisque dives, si contentus.
592. Roma não se fez num dia. — Non fuit in solo Roma peracta die.
593. Saltar das brasas e cair nas labaredas. — Incidit in flammam cupiens vitare favillas. 594. Saram cutiladas e não más palavras. — In maledicto plus injuriae quam in manu. 595. Saúde cuidada, vida conservada. — Custodit vitam qui vustodit sanitatem. 596. Se as armas falam, as leis se calam. — Silent inter arma leges. 597. Se há de mais tarde chorar o pai, chore agora o filho. — Melius est pueri fleant quam senes. 598. Se há de se dar ao rato, dê-se ao gato. — Accipiat felis quae vellent rodere mures. 599. Se queres a paz, prepara-te para a guerra. — Si vis pacem, para bellum. 600. Se queres ser velho moço, faze-te velho cedo. — Mature fies senex, si diu velles esse senex. 601. Se te dá o pobre, é para que mais te tome. — Dat tibi, ut accipiat duplicata numismata, egenus. 602. Sem conheceres, não louves nem ofendas. — Antequam noveris a laudando et vituperando abstine. 603. Sem dinheiro, tudo é vão. — Absque argento omnia vana.
604. Só s sabe o que é saúde quando se está doente. — Pretiosa quam sit sanitas morbus docet. 605. Sobre gosto não se discute. — De gustibus et coloribus non est disputandum.
606. Sol e sal livram a gente de muito mal. — Cum sale et sole omnia fiunt.
607. Tal amo, tal criado. — Qualis dominus, talis servus.
608. Tal pai, tal filho. — Qualis pater, talis filius.
609. Tal vida, tal morte. — Tal vida, tal morte.
610. Tantas cabeças, tantas opiniões. — Tot capita, tot sententiae. 611. Tanto tens, tanto vales. — Nihil satis est, quia tanti, quanti habeas, sis.
612. Tanto vai o pote à bica, que um dia lá se fica. — Cantharus assidue gestatus perdidit ansam. 613. Tão bom é o ladrão como o consentidor. — Agentes et consentientes pari poena puniuntur.
614. Tarde dar é o mesmo que negar. — Tarde benefacere nolle est. 615. Tarde piaste! — Sero venisti.
616. Temer a morte é morrer duas vezes. — Crudelius est quam mori semper mortem timere. 617. Tempo de guerra, mentira como terra. — Multa in bellis inania.
618. Tempo é remédio. — Tempus tempora temperat. 619. Tempo perdido não se recupera. — Praeteritum tempus umquam revertitur.
620. Toda comparação é odiosa. — Omnis comparatio odiosa. 621. Toda sobra é demasiada. — Ne quid nimis. 622. Tolo é quem cuida que o seu inimigo se descuida. — Hostis nunquam contemnendus.
623. Tosse, amor e febre ninguém esconde. — Amor tussisque non celantur. 624. Trabalho bem começado, meio acabado. — Dimidium facti qui bene coepit habet. 625. Trato é trato. — Pacta sunt servanda. 626. Triste de quem morre! — Vae mortuis!
627. Tudo na vida quer tempo e medida. — Mensura omnium rerum optima. 628. Tudo passa sobre a terra. — Tempus longum vitiat lapidem. 629. Tudo pode ser, sem ser milagre. — Omnia eveniunt ut sunt humana.
630. Tudo que é demais aborrece. — Quod nimium est, laedit. 631. Um abismo atrai o outro. — Abyssus abyssum invocat.
632. Um gago entende o outro. — Balbus balbum intellegit.
633. Um grão não enche o celeiro, mas ajuda o companheiro. — Singula quae non possunt multa collecta juvant. 634. Um ruim conhece outro. — Bestia bestiam novit.
635. Uma andorinha só não faz verão. — Una hirundo non facit ver. 636. Uma desgraça nunca vem só. — Malis mala succedunt.
637. Uma faca amola a outra. — Ferrum ferro acuitur. 638. Uma mão lava a outra e ambas o rosto. — Dextra fricat laevam, vultus fricatur ab illis. 639. Uma mentira acarreta outra. — Fallacia alia aliam trudit. 640. Uma testemunha, nenhuma testemunha. — Testis unus, testis nullus.
641. Uns plantam, outros colhem. — Alii sementem faciunt; alii metent. 642. Usa e serás mestre. — Usus optimus rerum magister.
643. Usar, não abusar. — Uti, non abuti. 644. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade. — Vanitas vanitatum, omnia vanitas. 645. Vão as leis onde querem os reis. — Quae vult rex fieri, sanctae sunt congrua legi.
646. Vasilha ruim não se quebra. — Vas malum non frangitur. 647. Velhice é doença. — Senectus est morbus. 648. Velhice e mercadoria ruim levam-se às costas. — Aetas mala merx mala terga.
649. Velhice, segunda meninice. — Senectus est velut altera pueritia. 650. Vence quem se vence. — Vincit qui se vincit.
651. Vender em casa, comprar na feira. — Vende domi, emi in mundinis.
652. Ver para crer. — Oculis magis habenda fides quam auribus.
653. Ver, ouvir e calar. — Auribus frequentius quam lingua utere. 654. Vinho do meio, mel de baixo, azeite de cima. — Vinum intra, subsidant mella, superstet oliva. 655. Vinho velho, amigo velho e ouro velho. — Annosum vinum, socius vetus et vetus aurum. 656. Viúva rica com um olho chora e com o outro repica. — Si vidua est locuples, lacrimoso lumine ridet. 657. Viva a galinha com a sua pevide! — Morbosam retine vitam formidine mortis.
658. Voz do povo, voz de Deus. — Vox populi, vox Dei est.
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